quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Um pouco mais sobre fazer as unhas

No último domingo (08) o programa Fantástico apresentou uma matéria sobre o perigo de fazer a unha no salão de beleza. A reportagem divulgou o resultado uma dissertação de mestrado feita pela enfermeira Andréia Schunk na Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Para fazer a pesquisa, foram entrevistadas 100 manicures, que também tiveram seu sangue analisado. O resultado impressionou: 10% delas tinham hepatite B ou C. A matéria foi reprisada hoje, no programa da Ana Maria Braga (Mais Você), que também fez uma blitz em um salão do Rio de Janeiro, para verificar se as normas de seguranças eram seguidas lá. Alguns minutos depois, o programa Hoje em Dia (da Record) falou sobre o mesmo tema, e ainda teve a participação de Andréia ao vivo.



Sem querer parecer convencida, mas eu cantei a bola no comecinho de dezembro, no meu primeiro post, lembram? Dia 04 de dezembro de 2008, dêem uma olhada. Bem, já que já foi falado dos cuidados necessários para fazer as unhas, resolvi ir atrás um pouco da história por trás das manicures. No Wikipédia (http://en.wikipedia.org/wiki/Manicure), descobri que a palavra manicure deriva do latim: manus, de mão, e cura, de cuidado. Segundo esse site, a manicure começou há 5 mil anos. Na Índia, hena era usada para a manicure. O termo mehendi, que é sinônimo de hena, deriva do sânscrito mehandika. A famosa francesinha, que deixa a pontinha da unha pintada de branco talvez tenha sido originada no século XVIII, em Paris e foi muito popular nos anos 1920 e 1930.

O site Unha Express (www.unhaexpress.com.br) mostra um pouco mais sobre a cronologia da manincure. Segundo ele, de 3500 a 3100 a.C. as egípcias já tingiam as unhas, com esmaltes feitos de goma arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelhas. A cor a princípio era preta e a base de hena. Com o tempo, foi ficando mais clara e com tons de marrom claro. As cores passaram a indicar a classe social: tons claros usados pelas classes mais baixas e tons mais intensos, pela nobreza. Cleópatra criou uma lei que determinava que ela era a única autorizada a usar vermelho nas unhas. Nefertite, outra rainha egípcia, pintava as mãos e pés de vermelho rubi. Essas influências a civilização do império romano passou a valorizar mais o cuidado com as mãos.

Na China Antiga (3000 a.C.), as unhas compridas eram cultuadas como sinônimo de nobreza e os guerreiros pintavam as unhas de preto, como demonstração de poder e coragem, antes de ir para a batalha. Em 1800 d.C., as unhas femininas apresentavam-se curtas, moldadas a lima, arredondadas e discretas. Ocasionalmente eram perfumadas com óleo vermelho e polidas com couro macio. Na Europa, um médico “dos pés”, Dr. Sitts, desenvolveu o primeiro instrumento de manicure, o pau de laranjeira, que permitia que a cutícula fosse empurrada gentilmente. Antes disso, a cutícula era removida com metal, ácidos e tesouras. Em 1892, sua sobrinha apresentou um novo método de cuidados com as unhas e iniciou palestras sobre como tratar cutículas e unhas. Foi quando surgiram os primeiros salões de manicure.

No começo do século XIX, era comum utilizar tesouras e limas metálicas para dar forma às unhas. Já havia o precursor do esmalte como conhecemos hoje, aplicado com um pincel de pelo de camelo, mas não ficava mais que um dia nas unhas. Em 1914, Ana Kindred registrou nos EUA a de uma cobertura que protegia as unhas dos operários dos desgastes dos agentes químicos. Em 1917, a revista Vogue publicou o anúncio “Não corte a cutícula. Use a técnica Simplex, de Home Manicuring”. O conjunto incluía um removedor de cutículas, um polidor de unhas, esmalte, caneta branqueadora de unha, uma lixa (de papelão), e um folheto com instruções para fazer a unha em casa.

Em 1920, a indústria automotiva criou a base dos esmaltes para unhas, ao desenvolver esmaltes para carros. O primeiro esmalte para unhas foi lançado em 1925, em tom rosado. Na época, as mulheres de boa reputação eram proibidas de usar esmaltes de cores fortes. Dez anos mais tarde, Rita Hayworth e Gloria Swanson promovem o uso de esmaltes. Sua utilização passou a ser sofisticada e elegante e as unhas começaram a ser pintadas com diversos tons de vermelho. Em 1932 foi promovida a tendência de maquiar os lábios e unhas da mesma cor. Em 1934 a moda passou a ser esmaltes que combinavam uma boa cobertura da unha com brilho uniforme.

Obs.: essa pesquisa foi feita pela internet. Ainda pretendo pesquisar mais sobre esse assunto e se alguém souber de algo interessante a acrescentar ou quiser corrigir algo, por favor, não se acanhe.

3 comentários:

Suh disse...

Oi Flávia.
Estava lendo teu blog, as pessoas deveriam ter um pouco mais de cautela ao fazerem as unhas...é possível a contaminação por diversas bactérias...fungos e muito mais.Em relação a história das manicures...não conhecia, achei bem legal.
Bjux.

Unknown disse...

Nice Video...

Unknown disse...

Excellent Video..