quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

7 pecados do verão

A revista Nova desde mês publicou um especial “Beleza de Verão” e entre as matérias tem uma com o título “4 pecados de verão”. Bem, sem querer desrespeitar a Nova, mas acho que os pecados de verão são sete, como os pecados capitais. São eles:

- Gula: eu nunca acreditei em contar calorias, principalmente quando se está de férias. Mas é importante ficar atenta ao que se come. Evite frituras, que engordam, fazem mal à saúde e não combinam com o clima, cuidado com alimentos vendidos por ambulantes para não conseguir uma intoxicação alimentar e fique atenta aos chamados sanduíches naturais: alguns deles são feitos com muita maionese. Uma boa dica é levar uma bolsa térmica ou um pequeno isopor, recheados com frutas frescas, água e sanduíches de casa. Muito calor? Tome um picolé, mas escolha os de fruta e sempre de marcas conhecidas, por causa da pureza da água. Leves, eles ajudam a refrescar e hidratar de um jeito muito saboroso!

- Vaidade: todas querem ficar bonitas, mas algumas atitudes não combinam. Perfume na praia, por exemplo. Isso mancha a pele. Deixe para depois que você sair da areia e escolha sempre colônias mais fresquinhas, que tem tudo a ver com a estação. Maquiagem também é outra vaidade dispensável quando toma sol: já imaginou aparecer com dois círculos escuros em volta dos olhos após um mergulho ao mar, por causa do rímel que borrou? Para as viciadas, que não conseguem ficar sem se maquiar, estão liberados um gloss ou batom cor de boca, com FPS (obrigatório!!) e rímel transparente (assim não borra). Ah, para as que curtem uma penugem dourada (eu curto, acho que fica lindo), por favor, areia não é lugar de clarear os pelos. Faça isso em casa! Além da mistura água oxigenada e pó descolorante manchar a pele em contato com o sol, o visual do corpo todo cheio daquele creme branco não é nada elegante!

- Avareza: ok, estamos em tempo de crise e precisamos economizar, mas alguns itens de beleza pedem um bom investimento, para não ter arrependimentos depois. Um bom par de óculos escuros, por exemplo. Não caia no conto do camelô e compre aquele modelo falsificado baratinho, pois eles podem ser prejudiciais aos seus olhos se não tiverem proteção UV. É melhor gastar um pouco mais e comprar um modelo certificado, para o barato não sair caro. Não economize também na hora de passar filtro solar. Espalhe bem o produto, nada de um tiquinho aqui e ali para o frasco durar o verão inteiro.

- Preguiça: tudo bem, nós queremos descansar e relaxar, mas também não precisa ficar sem fazer nada. É gostoso ficar deitada tomando sol, mas também não precisa exagerar. Aproveite o cenário e pratique alguma atividade. Opções não faltam: você pode caminhar, correr, jogar vôlei, frescobol, andar de bicicleta... Decidiu que está muito calor para se mexer? Caia na água: você pode nadar, surfar, pegar jacaré... enfim, opções não faltam, só não vale ficar parada!

- Luxúria: verão é sinônimo de pouca roupa, mas também não vale achar que “liberou geral”. Amar é lindo, todo mundo gosta, mas tudo tem limite. Favor maneirar nos beijos e amassos quando estiver na praia ou no clube. Aquele cara maravilhoso ficou com você e vocês estão no maior tesão? Ótimo! Arranje um quarto e seja feliz! Ah, e não esqueça a camisinha, please!!

- Inveja: se você é muito branquinha, não adianta passar filtro solar 2 e óleo de urucum para tentar virar morena jambo. Respeite seu tipo de pele, afinal, ficar com inveja da cor alheia não leva a nada. Quem disse que só a pele bronzeada fica bonita? Nicole Kidman tem a pele bem branquinha e é maravilhosa!

- Ira: ninguém está livre de ter problemas quando só porque é verão. Sim, dá muita raiva quando nossos planos dão errado, mas também não precisa fazer uma tempestade em copo d’água. Faltou água bem na hora que você estava se ensaboando, você ficou tempo demais no sol e agora está toda vermelha e ardida, o arroz que você estava preparando para o almoço queimou, o pneu do carro furou no meio da estrada e você está sem o estepe, enfim... deu tudo errado? Respire fundo, conte até dez, até mil se precisar. Ainda está com muita raiva? Vá a algum lugar sem ninguém e grite bem alto! Descarregue, mas não fique remoendo. Se estiver em casa, vale socar o travesseiro. Gritou, socou, aliviou? Agora vá a luta e resolva o que deu errado, sem ficar brava, de mau - humor. Não vale a pena, não estrague a sua diversão nem a dos outros. No futuro (não muito distante), você ainda vai rir de tudo aquilo que não deu certo e ter ótimas histórias para contar.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Eu testei e aprovei

Momento “eu testei” do Simplesmente Diva: eu testei e aprovei o ISO-UREA Loção (2), novidade da La Roche-Posay. Sou até um pouco suspeita para falar, pois eu gosto bastante dos produtos dessa marca. Já era fã do ISO-UREA Creme (1), que deixa a pele do corpo super macia, hidrata por bastante tempo, não é melequento e tem um perfume agradável (mas não “briga” com o seu perfume). A nova versão tem os mesmos benefícios, mas tem uma textura mais leve, o que a torna perfeita para o verão. Não é o creme mais barato da prateleira (uma pesquisada rápida na internet e descobri que custa em média R$ 59,00 - 125 ml), mas o investimento vale a pena! Eu recomendo!


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Um pouco mais sobre fazer as unhas

No último domingo (08) o programa Fantástico apresentou uma matéria sobre o perigo de fazer a unha no salão de beleza. A reportagem divulgou o resultado uma dissertação de mestrado feita pela enfermeira Andréia Schunk na Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Para fazer a pesquisa, foram entrevistadas 100 manicures, que também tiveram seu sangue analisado. O resultado impressionou: 10% delas tinham hepatite B ou C. A matéria foi reprisada hoje, no programa da Ana Maria Braga (Mais Você), que também fez uma blitz em um salão do Rio de Janeiro, para verificar se as normas de seguranças eram seguidas lá. Alguns minutos depois, o programa Hoje em Dia (da Record) falou sobre o mesmo tema, e ainda teve a participação de Andréia ao vivo.



Sem querer parecer convencida, mas eu cantei a bola no comecinho de dezembro, no meu primeiro post, lembram? Dia 04 de dezembro de 2008, dêem uma olhada. Bem, já que já foi falado dos cuidados necessários para fazer as unhas, resolvi ir atrás um pouco da história por trás das manicures. No Wikipédia (http://en.wikipedia.org/wiki/Manicure), descobri que a palavra manicure deriva do latim: manus, de mão, e cura, de cuidado. Segundo esse site, a manicure começou há 5 mil anos. Na Índia, hena era usada para a manicure. O termo mehendi, que é sinônimo de hena, deriva do sânscrito mehandika. A famosa francesinha, que deixa a pontinha da unha pintada de branco talvez tenha sido originada no século XVIII, em Paris e foi muito popular nos anos 1920 e 1930.

O site Unha Express (www.unhaexpress.com.br) mostra um pouco mais sobre a cronologia da manincure. Segundo ele, de 3500 a 3100 a.C. as egípcias já tingiam as unhas, com esmaltes feitos de goma arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelhas. A cor a princípio era preta e a base de hena. Com o tempo, foi ficando mais clara e com tons de marrom claro. As cores passaram a indicar a classe social: tons claros usados pelas classes mais baixas e tons mais intensos, pela nobreza. Cleópatra criou uma lei que determinava que ela era a única autorizada a usar vermelho nas unhas. Nefertite, outra rainha egípcia, pintava as mãos e pés de vermelho rubi. Essas influências a civilização do império romano passou a valorizar mais o cuidado com as mãos.

Na China Antiga (3000 a.C.), as unhas compridas eram cultuadas como sinônimo de nobreza e os guerreiros pintavam as unhas de preto, como demonstração de poder e coragem, antes de ir para a batalha. Em 1800 d.C., as unhas femininas apresentavam-se curtas, moldadas a lima, arredondadas e discretas. Ocasionalmente eram perfumadas com óleo vermelho e polidas com couro macio. Na Europa, um médico “dos pés”, Dr. Sitts, desenvolveu o primeiro instrumento de manicure, o pau de laranjeira, que permitia que a cutícula fosse empurrada gentilmente. Antes disso, a cutícula era removida com metal, ácidos e tesouras. Em 1892, sua sobrinha apresentou um novo método de cuidados com as unhas e iniciou palestras sobre como tratar cutículas e unhas. Foi quando surgiram os primeiros salões de manicure.

No começo do século XIX, era comum utilizar tesouras e limas metálicas para dar forma às unhas. Já havia o precursor do esmalte como conhecemos hoje, aplicado com um pincel de pelo de camelo, mas não ficava mais que um dia nas unhas. Em 1914, Ana Kindred registrou nos EUA a de uma cobertura que protegia as unhas dos operários dos desgastes dos agentes químicos. Em 1917, a revista Vogue publicou o anúncio “Não corte a cutícula. Use a técnica Simplex, de Home Manicuring”. O conjunto incluía um removedor de cutículas, um polidor de unhas, esmalte, caneta branqueadora de unha, uma lixa (de papelão), e um folheto com instruções para fazer a unha em casa.

Em 1920, a indústria automotiva criou a base dos esmaltes para unhas, ao desenvolver esmaltes para carros. O primeiro esmalte para unhas foi lançado em 1925, em tom rosado. Na época, as mulheres de boa reputação eram proibidas de usar esmaltes de cores fortes. Dez anos mais tarde, Rita Hayworth e Gloria Swanson promovem o uso de esmaltes. Sua utilização passou a ser sofisticada e elegante e as unhas começaram a ser pintadas com diversos tons de vermelho. Em 1932 foi promovida a tendência de maquiar os lábios e unhas da mesma cor. Em 1934 a moda passou a ser esmaltes que combinavam uma boa cobertura da unha com brilho uniforme.

Obs.: essa pesquisa foi feita pela internet. Ainda pretendo pesquisar mais sobre esse assunto e se alguém souber de algo interessante a acrescentar ou quiser corrigir algo, por favor, não se acanhe.